No dia 19 de maio de 2006, uma sexta-feira, às 21:31min, nasceu nosso filho João Marco. Lembro-me como se fosse agora, meu menino no alto ainda com o cordão umbilical, chorando um pouco e com os mesmos traços de hoje, em tamanho reduzido. João Marco foi planejado, desejado, esperado e é muito amado. Já pensava assim e quando engravidei tive a certeza de que se tudo corresse bem teria meu filho de parto normal. Nunca tive medo. Sempre esperança, sempre verde e viva no meu coração e no meu corpo. Às vezes, ficava um pouco triste porque meu pai já falecido não estava aqui para ver tudo, mas sabia que se estivesse estaria feliz também. Mesmo com plano de saúde e com muito interesse médico em fazer cesariana fui firme até o fim, ou melhor, até o começo da vida de João Marco fora da minha barriga. Durante a semana que antecedeu o parto, eu dormia pouco pois, à noite, as dores aumentavam, fui ao médico acho que na quarta-feira e ainda não tinha dilatação. Mas na sexta-feira, pela manhã, após tomar um banho e o meu café, liguei para o médico e, como ele estava de plantão no hospital, pediu que eu não comesse nem bebesse mais nada e fosse até lá. Ele tinha me dado um prazo máximo até a próxima terça-feira em que provavelmente faria a cesariana. Mas João Marco tão tranquilo quanto a mãe nasceu no dia certo como eu tanto desejei e minha família (marido e mãe) concordaram. Recordo-me que minha mãe, após o parto me disse: "Minha filha, como você foi corajosa. Foi como você sonhou". E foi mesmo. Quando a dilatação já estava bem adiantada tomei algumas picadinhas na coluna para diminuir a dor e ainda contrair.
Se for possível, por vontade divina e desejo maternal a mulher deve ter o direito a ter seu filho naturalmente. É uma bençaõ de Deus, um presente de Deus. Sinto-me feliz e cada dia mais mãe de meu filho joãozinho. Eu o amo muito e quero vê-lo muito feliz.
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